Qual a Grua certa para a sua obra?

As gruas (Guindastes de torre) são equipamentos essenciais para a construção civil, e seu uso tem sido cada vez mais comum nos canteiros de obra brasileiros.

Temos um caminho ainda longo até chegarmos ao nível de utilização da Europa por exemplo, onde qualquer tipo de obra conta com equipamentos de elevação e transporte.

Parece óbvio para a maioria a exigência de ter equipamentos de elevação e transporte em obras, mas na realidade mais de 70% das obras verticais no Brasil não possuem estes equipamentos, número este que ainda aumenta quando consideramos obras mais horizontais.

Na cultura da construção predial brasileira infelizmente é aceitável se ter descarga manual de materiais na obra. Para os europeus ou americanos isso é uma temeridade, pois não se imagina o uso de força humana para transporte de materiais. Estamos falando de riscos ergonômicos, de saúde  e de segurança.

Não é preciso adquirir um equipamento de alto custo para ter transporte de materiais na sua obra, é possível alugar estas máquinas de empresas especializadas. A locação de máquinas não chega a 2% do custo da estrutura e via de regra se paga apenas na redução de mão de obra perdida em atividades que praticamente não agregam valor.

Há quem diga que o uso destes equipamentos é baixo no Brasil por conta do baixo custo da mão de obra. Isso não é verdade. Na China por exemplo o uso de gruas é o maior do mundo e a mão de obra por lá tem um custo muito inferior ao nosso, sem contar exigências trabalhistas e de segurança.

Isso posto, qual a grua ideal para o seu empreendimento?

A primeira análise deve ser em função do porte do equipamento, pois dependendo do método construtivo a demanda de carga pode ser maior ou menor. Em obras de estrutura convencional normalmente se considera cargas de 1500 a 2000Kg (Carga na ponta da lança), pois o equipamento se destinará na maior parte do tempo na descarga e transporte de aço, blocos e concretagens.

Se o método construtivo conta com elementos pré-moldados ou formas metálicas por exemplo, o peso a ser considerado deve ser o da peça mais pesada.

Em todos os casos, com base neste peso conhecido, basta definir o comprimento de lança em função dos pontos máximos de carregamento para se ter o porte do equipamento necessário.

Sabendo o porte, precisamos definir o tipo de grua. Neste quesito temos os tipos:

Grua fixa sobre pés chumbadores: Grua fixada sobre um bloco de concreto e que normalmente é instalada na lateral de uma edificação. Uma variação deste modelo é o uso de chassis ao invés de pés chumbadores. Com o chassis evita-se a necessidade de um bloco de concreto armado, entretanto se tem um custo adicional de transporte e de montagem.

Grua ascensional: A diferença neste tipo é que ao invés de se ter uma torre que fica na fachada de uma edificação, este modelo se apoia nas lajes e sobe junto com a evolução da edificação. O ponto positivo deste modelo é que não é necessário ter uma torre com a altura da edificação, já que um pequeno trecho de torre sobe junto com a obra. Como ponto negativo temos a complexidade da desmontagem e toda engenharia para implantação do equipamento na estrutura da edificação.

Grua de lança móvel (Basculante): Trata-se de um modelo de grua que pode tanto ser do tipo fixa como ascensional. A diferença deste modelo é o fato da lança bascular e permitir que seja montada em locais com interferências como prédios vizinhos ou em locais com outros equipamentos ou gruas no mesmo raio de giro. Apesar do ponto positivo ser toda essa versatilidade, trata-se de uma máquina mais cara e com uma velocidade de operação um pouco menor que a da grua de lança horizontal.

De uma forma bem resumida são estes os pontos básicos para a definição da grua para a sua obra. Há diversos outros pontos a serem considerados em uma implantação como logística de montagem, interferências dentre outros pontos. O importante é escolher uma empresa fornecedora sólida e com um bom nível técnico para que se tenha o melhor deste fantástico equipamento.   

Em obras da PDG, gruas da Locabens são aliadas…

Edifícios do Aquarella Pari, em São Paulo, usaram grua Potain MCi85A.

Um dos empreendimentos residenciais de grande porte e em estágio final de construção na capital paulista, o condomínio Aquarella Pari, em obras no lote de 7.682 m² localizado próximo às pistas da margem esquerda do rio Tietê, modifica o horizonte da região que ainda reúne prédios baixos e casas, e anuncia uma nova realidade urbana para quem chega à cidade a partir das rodovias BR-116, BR-381 e SP-70. E assim como em muitos outros que a PDG construiu em 70 cidades do Brasil e Argentina, no canteiro de obras do pequeno distrito paulistano do Pari, duas autênticas gruas de lança horizontal Potain, trabalharam nas operações de movimentação vertical de cargas, desde o mês de dezembro de 2011.

A confiança dos profissionais da PDG nos equipamentos para aluguel da frota Locabens foi consolidada ao longo dos anos. Entretanto, segundo o engenheiro Marco Carminatti, gerente comercial da Locabens, em cada novo projeto é necessário oferecer mais qualidade e novas soluções, que contribuam para o sucesso dos empreendimentos da empresa. Experimente casino online http://mapleleafonlinecasino.com/apps/ e ganhe dinheiro real! “Operar gruas e também elevadores de cremalheira da Alimak Hek, nas obras da PDG é um compromisso que une equipamentos de última geração, com planejamento e expertise de todo o nosso time, e que se renova em cada obra que iniciamos”, afirma. “Implantamos e operamos gruas e cremalheiras em canteiros de obras da PDG na Bahia, no Pará, e em São Paulo, entre outros estados, e a exigência inicial apresentada em todos os empreendimentos sempre contempla: guindastes Potain, elevadores Alimak-Hek e alta performance para aplicação em ambientes urbanos”, explica.

No canteiro de obras que já revela as duas grandes torres de 18 andares cada, o modelo de grua Potain recomendado pela equipe de projetos para implantação, ancoragem e operações da Locabens, foi o MCi85A, que segundo Carminatti, é o guindaste de torre mais usado em canteiros urbanos. “Essa grua possui seção de torre de 1,2m² e é muito versátil para acomodação em transporte, característica que reduz significativamente o seu custo operacional”, explica o engenheiro. “A implantação das gruas MCi85A é fácil e oferece grande variedade de alternativas, seguras e com alto desempenho operacional. O sistema de telescopagem Potain é extremamente rápido, e vantagens como a velocidade e o reduzido consumo energético completam o pacote de benefícios que recomendamos em locação para esse empreendimento PDG, e que também podemos comercializar, como representantes exclusivos da Potain no Brasil”, concluiu.

Com 100% dos trabalhos em fundação e estrutura concluídos, e aproximando-se de completar 90% do processo de construção em alvenaria, as mega torres PDG que acolhem 296 apartamentos, se despediram dos guindastes da frota Locabens no final de 2012. Porém, ainda no primeiro semestre, teremos um número expressivo de elevadores e gruas que serão implantados pela Locabens em canteiros empreendidos pela Construtora em São Paulo, Paraná, Bahia, Pará e Amazonas.

Ponte Estaiada Roberto Marinho chega a fase final de…

PONTE ESTAIADA ROBERTO MARINHO

Local da obra – SP

Chega a sua altura final o pilar central da ponte estaiada Roberto Marinho.

Esta que será certamente um dos cartões postais da cidade, entra em sua fase final de construção com a finalização das concretagens no pilar central e com a rápida evolução da instalação dos cabos.

A Locabens está presente nesta importante obra com uma grua Potain modelo MC85A que está chegando aos 145m de altura.

Outra característica desta obra são as ancoragens projetadas para esta grua. Com distâncias de até 17m entre o pilar e a torre da grua, foram projetadas as mais longas ancoragens de que se tem notícia no Brasil.

O departamento técnico da Locabens recorreu a um projeto estrutural com cálculos efetuados em softwares específicos, além de estudos e projetos tradicionais.

A grua da Locabens está prevista para permanecer no canteriro até o final da obra auxiliando na etapa final de construção da pista.

Andritz Botnia

Nova planta para produção de celulose no Uruguai.

As grandes indústrias especializadas na fabricação de celulose e papel continuam emigrando da Europa para regiões que lhes propiciem maior produtividade no cultivo de madeira, com custos operacionais e logísticos mais baixos. E nesse contexto, alguns países da América Latina passaram a receber atenção especial, principalmente os que possuem sistema democrático seguro, legislação trabalhista flexível, e facilidade de acesso aos principais portos para exportação.

Nos últimos anos, o Uruguai já acolheu duas grandes plantas produtoras de celulose e, ainda em 2009, uma nova fábrica começará a ser construída no distrito de Punta Pereira. Trata-se de um projeto conjunto entre duas empresas, a finlandesa Stora Enso e a espanhola ENCE, que também é proprietária de outra unidade produtiva em solo uruguaio, na região de Colônia, a 180 km de Montevidéu.

Em 2006, a finlandesa Oy Metsä-Botnia Ab, Botnia SA no Uruguai, foi a primeira indústria do ramo de celulose a levar alta tecnologia em produção e tratamento de resíduos industriais para o país, através do sistema de branqueamento TCF -Totalmente Livre de Cloro- usado para evitar a contaminação do meio ambiente e da população. Na ocasião, a empresa investiu US$ 1,2 bilhão na construção de uma moderna planta na cidade de Fray Bentos, situada às margens do rio Negro e em frente à cidade argentina de Gualeguaychú.

A empresa responsável pelo empreendimento e instalação de todo o parque fabril da nova indústria foi a também finlandesa Andritz, que é especializada em construção de plantas industriais e contou com o apoio operacional da Locabens na montagem de grande parte da estrutura. “Na época da construção da fábrica, aconteceram manifestações e surgiram dificuldades com relação aos vizinhos argentinos, que mobilizaram esforços para paralisar a construção e chegaram, inclusive, a bloquear o acesso de materiais para a obra!” Relembra Paulo Carvalho, diretor técnico da Locabens. “O nosso compromisso era colaborar com a montagem de toda a estrutura metálica do edifício onde seriam instalados os equipamentos para fabricação de celulose, e para isso, disponibilizamos uma grua Richier GT1372B com 85 metros de altura, 50 m de lança e capacidade para movimentar até 240 toneladas métricas”, complementa.

O equipamento que a Locabens usou na construção da planta da Botnia pode elevar até 18 t em raio de 12 m e 4,5 t em raio de até 50 m. Mas segundo Paulo, mais que a capacidade de elevação de estruturas e peças muito pesadas, a maior vantagem desse tipo de equipamento é a velocidade de movimentação, com grande raio e acesso a quase todo o canteiro de obras, e a alta precisão dos movimentos, assegurada pelo sistema eletrônico comandado por inversores de freqüência.

“Ao compararmos, por exemplo, o potencial de trabalho de uma grua ao de um guindaste sobre caminhão, a grua leva vantagem por apresentar velocidade de execução até 8 vezes maior! Isso acontece porque a grua não sofre limitações de capacidade em função da altura. Nos guindastes, como a parte rotativa fica próxima ao chão, o movimento de aproximação e afastamento da carga é realizado através da inclinação da lança, um processo lento e que exige redução de carga em função da altura”, informa Paulo. “A grua oferece maior agilidade, versatilidade, eficiência e, por conta da grande economia de tempo e pessoal, o investimento final se torna muito menor. Em alguns casos, representa 1/3 do custo necessário para que realizar o mesmo trabalho com outros equipamentos”, calcula.

A conclusão das obras em Fray Bentos aconteceu em agosto de 2007, e atualmente, como responsável por 700 empregos diretos e 2000 indiretos, a Botnia exporta, 1 milhão de toneladas de massa de celulose para a Europa, Ásia e Estados Unidos, anualmente.

O projeto cooperado entre Stora Enso e ENCE é maior e prevê investimento próximo à US$ 1.3 milhão, para criar uma indústria capaz de produzir 1,4 milhão de toneladas de celulose anuais, a partir de 2010. Durante o período de construção, há a expectativa de que sejam criados 10 mil postos de trabalho e, com a empresa em funcionamento, serão 500 empregos diretos e 2500 indiretos.

Preparada para os novos desafios, “no Uruguai ou em qualquer país da América Latina”, afirma Paulo, ainda em 2008 a Locabens investiu na modernização da sua frota e em novos equipamentos de grande porte, equiparados e superiores à grua Richier GT1372B que usou na planta da Botnia. Entre as novas gruas que já estão em operação no Brasil, vale destacar:

Usina Dardanelos

Locabens colabora com obra do PAC na Amazônia.

O PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – prevê investimentos substanciais em geração e transmissão de energia, área que representa condição fundamental para o país continuar crescendo. Para tanto, segundo dados publicados pelo jornal Folha de São Paulo, estão previstos recursos da ordem de R$ 32 bilhões, somente para a construção de novas unidades geradoras e redes de transmissão, nos próximos 2 anos.

Para aumentar a produção brasileira de energia renovável, o programa do Governo Federal planejou a construção de 6 novas usinas hidrelétricas, com potencial de geração total superior a 4 mil megawatts/hora.

A primeira usina pré-inaugurada foi construída em São Salvador, no sul do estado de Tocantins, a 420 quilômetros da capital Palmas. Orçado em R$ 848 milhões, o empreendimento absorveu cerca de 12 mil empregos, entre diretos e indiretos, e quando todas as turbinas estiverem funcionando a plena carga, a usina poderá suprir a demanda de uma cidade com 630 mil habitantes.

Outro projeto que já recebeu investimentos é o da hidrelétrica que será implantada na região do Salto de Dardanelos, complexo de cachoeiras, com mais de 150 metros de quedas d’água, na cidade de Aripuanã, no Mato Grosso.

As obras começaram em setembro de 2007 com financiamento de R$ 283 milhões do BNDES, e estima-se que o investimento total alcançará R$ 735 milhões. Quando finalizada, a estrutura será operada pela Empresa Energética Águas da Pedra, que é composta por Neo Energia (51%), Chesf – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (24,5%) e Eletronorte – Centrais Elétricas do Norte do Brasil (24,5%), e terá capacidade para superar os 260 megawatts/hora, ou o equivalente ao consumo de Cuiabá, a capital do estado.

O empreendimento é realizado pela Construtora Norberto Odebrecht, e entre as preocupações que surgiram ainda na fase de estudos do projeto, realizado em conjunto entre a Odebrecht e a Eletronorte, que é responsável pela operação de distribuição energética na região, merece destaque a preocupação com o impacto sócio-ambiental causado à cidade de Aripuanã e à região noroeste do estado, que acolherá a maior hidrelétrica do Mato Grosso. Segundo Hélio César Monti, superintendente regional de engenharia da Eletronorte: “A hidrelétrica será construída sem prejudicar o meio ambiente e o mais importante, ela não terá reservatório de água e por isso poderemos preservar as cachoeiras”. Destacou Hélio Monti, ao ressaltar a diferença entre o modelo da Hidrelétrica de Dardanelos, concebido como Usina de Fio d’Água, ou seja, estrutura que aproveita a vazão constante natural do rio, sem precisar represar a água, e as conhecidas Usinas de Reservatório de Acumulação, com barragem.

Estabelecidas metas como a necessidade de impacto ambiental minimizado, precisão em toda a operação de desvio e aproveitamento do deslocamento hidrográfico natural do rio Aripuanã, e agilidade máxima na execução dessa obra que representa uma oportunidade significativa de crescimento para o estado do Mato Grosso, a Odebrecht buscou no know hall da Locabens a eficiência indispensável para movimentar os principais componentes da construção com o auxílio de gruas.

Segundo o diretor técnico da Locabens, Paulo Carvalho, a empresa paulista já colaborou com a construção de mais de 30 usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte, e fundamentada em 35 anos de especialização em implantação e operação de gruas de médio e grande porte, pôde oferecer suporte diferenciado à Construtora. “A partir das necessidades do projeto e das características do local de execução da obra, o nosso departamento de engenharia recomendou o modelo MC 175B, que é a maior grua da linha ‘city crane’ da marca Potain, porém com a mesma versatilidade de montagem que caracteriza essa linha”, comenta. “Na linha ‘city crane’, as gruas são concebidas para que a montagem da lança seja realizada no solo, inclusive com passagem de cabos de elevação e translação. Quando se eleva a lança na montagem, o cabeamento já está pronto e o gancho em posição. Nesse esquema os montadores não precisam permanecer na lança já montada para finalizar os cabos manualmente, e o procedimento se torna mais seguro, rápido e prático. Características que são relevantes em qualquer lugar e ainda mais num empreendimento distante”, explica.

Em agosto de 2008 a grua Potain foi implantada sobre trilhos para trabalhar na construção da tomada de água da casa de força da usina, no canteiro de obras em Dardanelos. O projeto prevê a instalação de cinco turbinas Francis, da marca Voith Siemens, sendo quatro de 58 MW/h e uma de 29 MW/h, e segundo o engenheiro Heitor Monterizi, responsável pela implantação da grua da Locabens: “A grua que enviamos para Dardanelos pode elevar componentes com até 8 toneladas há 30 metros de altura, e 4 toneladas na área de maior raio de alcance, que nesse caso é 40 metros”. Monterizi destacou que o mesmo modelo MC 175B também pode ser montado com lanças entre 30 e 60 metros e usar altura livre de até 44 metros, versatilidade reconhecida e apreciada por especialistas de todo o país. “Indicamos esse equipamento por sua facilidade de transporte, montagem e desmontagem, agilidade durante o período de trabalho, mas principalmente devido à segurança de operação. A MC 175B nos assegura que tudo correrá conforme o planejado no projeto,” complementa Monterizi.

O cronograma prevê que a primeira turbina de Dardanelos entrará em funcionamento em janeiro de 2010. Entretanto, na semana passada o Ministério Público Estadual do Mato Grosso conseguiu a paralisação das obras alegando temores quanto aos impactos ambientais não previstos no projeto de distribuição da energia gerada pela usina. Em nota a Neo Energia, afirmou que a paralisação “é lamentável (…) no momento em que o país tanto necessita ampliar sua capacidade de geração de energia”, e que vai recorrer da sentença.

Segundo o Ministério de Minas e Energia todos os empreendimentos ligados à Dardanelos e outras usinas apresentam licenciamento ambiental em andamento e nenhum deles havia enfrentado quaisquer impedimentos legais até a manifestação da Justiça de Aripuanã.

Entre as usinas hidrelétricas previstas no PAC, a secretaria de comunicação do Governo Federal informa que além de São Salvador e Dardanelos, estão “em andamento, com bom ritmo”: Estreito (TO-MA), Foz do Chapecó (SC-RS), Simplício (MG-RJ) e Corumbá III (MT).

Dois anos após o PAC ter sido lançado, começam a sair do papel algumas das suas mais de 2.000 obras. Na área energética, o programa concentrará a maior parte dos investimentos na região Centro-Oeste, com R$ 1.027 bilhão, a frente do Sudeste, que receberá R$ 998 milhões. E ainda existem projetos específicos para reforço do sistema de transmissão de energia elétrica de parte das regiões Norte e Centro-Oeste. Somente os estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso receberão, juntos, R$ 1 bilhão em investimentos até 2013.

Potain MC175B – móvel sobre trilhos
170 Toneladas métricas
Lança de 40 metros (intercambiável com lanças de 30 até 60m)
Altura de até 44 metros sem ancoragens
Altura de trabalho de 30m
Carga máxima de 8t
Carga a 40m: 4t

CCR AutoBAn / Complexo Anhanguera

Locabens opera gruas acima das vias mais movimentadas do país.

Na última sexta-feira (06), o governador em exercício, Alberto Goldman, esteve na zona oeste da capital paulista para vistoriar os trabalhos do Complexo Anhanguera. E em um dos canteiros de obras instalados no entroncamento entre a Rodovia Anhanguera (SP 330) e a Marginal Tietê, Goldman afirmou que a primeira de três pontes planejadas para o Complexo (já apelidado de “Novo Cebolão”), será inaugurada em breve.

Com 596 metros de extensão, o trecho oferecerá acesso expresso entre a Rodovia e o bairro da Lapa, facilitando o trânsito para mais de 100 mil automóveis que atualmente usam a ponte Atílio Fontana (que será reformada) todos os dias.

Essa novidade representa apenas o aprimoramento inicial revelado pelo projeto de R$ 410 milhões, que possui orçamento superado somente pelas obras do Metrô paulistano. Porém, 100% bancado pela iniciativa privada, através da CCR – Companhia de Concessões Rodoviárias, controladora da concessionária AutoBAn, que administra as rodovias Anhanguera e Bandeirantes.

Iniciadas em abril de 2007 e com previsão de inauguração definitiva após 36 meses, as obras do Complexo Anhanguera são coordenadas pela Engelog, empresa que coordena as áreas de planejamento e de engenharia da CCR e fará alterações na própria Rodovia (até o km 19), em quatro bairros paulistanos (Parque São Domingos, Jaraguá, Vila Leopoldina e Lapa), e ainda em oito quilômetros da Marginal Tietê e vias de acesso, desde complexo da Rodovia dos Bandeirantes (SP 348) até o município de Osasco.

Ao todo, segundo o projeto apresentado pela Secretaria dos Transportes, serão beneficiados cinco municípios da Grande São Paulo (Osasco, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Cajamar) e doze bairros da região oeste da capital. Modificações que pretendem aumentar a fluidez no trânsito da Marginal e de toda a região separando o tráfego pesado do movimento urbano de veículos, e afetarão significativamente o cotidiano de 3,5 milhões de pessoas.

Quando alcançados, objetivos tão significativos serão resultado de um empreendimento com soluções e números não menos expressivos. Responsáveis por erguer as três grandes pontes (além da via SP330/Lapa, serão criadas outras duas pontes com 524m cada, ligando a Rodovia à pista sul da Marginal) e os principais viadutos do complexo, as construtoras Camargo Corrêa e Seveng Civilsan revelam que a construção dessas vias está sendo executava através de balanços sucessivos.

Nessa técnica, a própria fôrma autoportante é usada para construir os trechos das pontes, e por isso, é possível dispensar operações de cimbramento realizadas no processo convencional. “Ou seja, cada segmento em balanço avança a partir dos pilares até o fechamento completo do vão”. Explica Paulo Bianchi, engenheiro da Camargo Corrêa.

O presidente da Engelog, Paulo César de Souza Rangel, informou que devido à extensão das obras, divididas em várias frentes de trabalho, e principalmente por conta do tráfego intenso de veículos na região, houve a necessidade de pulverizar as instalações necessárias ao apoio logístico. “Tornou-se aconselhável a montagem de diversos canteiros de obras, embora em espaços exíguos, para atender a diversidade de nossas exigências” explica Paulo Rangel.

Desde o mês de março de 2008, foram implantadas duas gruas Potain modelo MC 85A, com ~45m de altura e lanças que atingem 50m de raio, uma em cada margem do Tietê. E enquanto milhares de veículos transitam freneticamente pelas 16 pistas expressas e marginais do local todos os dias, esses equipamentos elevam, transportam e auxiliam na montagem de todas as formas para concretagem, armações das estruturas, materiais e equipamentos, cobrindo com agilidade e segurança, cerca de 60% da área central (pontes) dos três grandes canteiros de obras nesse trecho do Complexo.

Segundo Paulo Carvalho, diretor técnico da Locabens, empresa responsável pelo planejamento, instalação e operação dessas gruas, a atenção em executar a construção com segurança e sem complicar ainda mais o trânsito da região é uma preocupação permanente no projeto. “Nosso equipamento têm capacidade para elevar até cinco toneladas há uma altura de 34,5 metros. Já nas extremidades das lanças, há 50 metros da torre, podemos movimentar 1,3 toneladas facilmente. Porém, especificamente nesse empreendimento, a preocupação com a segurança esteve presente desde o primeiro contato que mantivemos com o time da Camargo Corrêa, e por isso a opção por contar com duas gruas de tamanho médio, atuando simultaneamente”, comenta.

Durante os 14 meses de trabalho intenso previstos para a construção das pontes e viadutos no entroncamento das vias, os finais de semana serão usados para execução de procedimentos em que é necessário interromper o trânsito em algumas das pistas da Marginal. O empreendimento contará com o empenho de mais de mil operários, sob o comando de 4 engenheiros e inúmeros equipamentos, que além das gruas, incluem guinchos, betoneiras, caminhões que realizam, tanto escoamento quanto transportam materiais para a obra, e veículos de uso interno. Segundo Bianchi, o projeto prevê mil e seiscentas toneladas de aço e vinte mil metros cúbicos de concreto. “Não chega a ser um empreendimento tão grande, se comparado aos outros em que já atuamos. Mas movimentar tanto material em canteiros de obras cortados pelas vias com o maior trânsito de veículos do país, isso sim, é um grande desafio para todos!” afirma.

“O modelo MC85A oferece excelente performance de trabalho, com baixa emissão de ruídos e consumo energético pequeno. Além disso, é possível implantar esse modelo de grua com diferentes configurações de base e de torre, em alternativas de lanças variáveis a partir de 25 até 50 metros de raio. Como os a duas usadas na Anhanguera”, explica Paulo Carvalho. “Se eficiência com versatilidade já são características fundamentais em todas as gruas Potain, o desempenho surpreendente desse modelo em situações e locais adversos, nos fez apostar nele como o carro chefe da empresa. Encerramos 2008 com 51 unidades em operação por todo o país e em 2009 planejamos um incremento de outras dez MC85A”

Durante a vistoria o vice-governador destacou a importância do Complexo para a grande São Paulo: “Trata-se de uma intervenção que vai facilitar toda a movimentação na marginal Tietê, nas suas entradas e saídas. E irá melhorar o tráfego também na própria Via Anhanguera. É uma mudança em todo sistema de tráfego, melhorando o trânsito na cidade de São Paulo e nas rodovias”.

Quando as obras do entroncamento entre Rodovia e Marginal Tietê estiverem finalizadas, somente onde hoje existem canteiros de obras, haverá três novas pontes, dois novos viadutos e trevos eficientes ligando a Anhanguera à pista Norte da Marginal. Entretanto, o Complexo Anhanguera ainda terá executado outro trevo para retorno no km 14,5 da SP330, um novo viaduto e trevo de acesso à avenida Mutinga (km 15,5 da SP330), dois novos viadutos e trevo no bairro do Jaraguá (km 18 da SP330), mais um trevo para retorno no km 19 da SP330, seis quilômetros de novas vias marginais à Rodovia, sete quilômetros de faixas adicionais, cinco novas passarelas, além da remodelação de outras já existentes, e diversos novos pontos de ônibus. Melhorias que não solucionarão completamente os freqüentes congestionamentos da região, mas certamente irão contribuir nesse processo.

Potain MC 85 A
70 Toneladas métricas

Lança de 50 metros (intercambiável com lanças de 25 até 50m)

Altura de até 34,5 metros úteis sem ancoragens

Altura de trabalho na obra: 34,5m
Carga máxima de 5t
Carga a 50m: 1,3t

Shopping Center: otimismo em expansão permanente!

Novos empreendimentos contam com a Locabens em todo o país.

O cronograma das administradoras de shopping possui 22 empreendimentos com inauguração planejada para os próximos meses. Serão 4.500 novas lojas e ainda haverá fôlego para ampliações significativas em muitos dos 379 shoppings já estabelecidos no Brasil.

Esse otimismo nos investimentos, mesmo durante o período mais tenso da crise econômica internacional, acontece devido ao crescimento no público freqüentador dos mercados de variedades da era moderna. A circulação mensal nos shoppings do país ultrapassa 325 milhões de visitantes, condição que foi beneficiada pelo aumento de 30% na capacidade de consumo da população, em três anos.

Por conta da variedade em mercadorias e serviços que os estabelecimentos contemporâneos reúnem em um só local, e também devido à queda que a crise global causou ao setor Turismo, a procura por lojas para locação aumentou continuamente nos últimos anos, situação que a Associação Brasileira de Shopping Center – ABRASCE, aponta como determinante para impulsionar investimentos.

Primeiro shopping inaugurado na capital paulista, em 1966, o Iguatemi foi ampliado em 2007. A Matec Engenharia ficou responsável pela intervenção e para garantir total segurança nas operações de movimentação vertical em uma das regiões mais valorizadas da cidade, escolheu os equipamentos e serviços especializados da Locabens. Na mesma região, o Shopping Eldorado recebeu melhorias em 2006 e com anos de vida a menos, o Raposo Shopping encerrou a sua primeira fase de expansão em 2008, com nova etapa de ampliação planejada para começar no primeiro semestre do ano seguinte. Ambas sob o comando da CPI Engenharia, e com apoio das gruas da Locabens. “Na ampliação do Iguatemi, usamos uma grua móvel de 100 t/m (toneladas métricas), com 30 m de altura e laça de 45 m. Montado sobre trilhos instalados no estacionamento da rua Maffei Vita, esse equipamento ganhou ainda mais mobilidade e conseguiu atender muito bem às necessidades da obra, com acesso rápido à grande parte do canteiro e respeitando as limitações de espaço do local”, relembra Paulo Carvalho, diretor técnico da Locabens.

Paulo destaca o desempenho das duas gruas Potain MC115B usadas na operação da Gafisa, durante a ampliação do Eldorado, que ganhou nova praça de alimentação e as nove salas do Cinemark, e na construção da Eldorado Business Tower. “Nesse shopping a situação foi diferente. Havia espaço para operarmos mais equipamentos simultaneamente, e a necessidade da empresa era ganhar tempo, mas com precisão, segurança e sem causar transtornos aos prédios vizinhos. Usamos duas Potain com 50 e 30 m de lança cada, e foi possível aproveitar toda a eficiência que as gruas de lança horizontal oferecem, sem interferências e com 360 graus de giro livre“, explica.

Outro shopping que ainda não completou a maioridade e também receberá melhorias em 2009, será o Pátio Higienópolis. Em uma área cercada por edifícios residenciais, a Locabens usará uma Potain MC310 K 12 com capacidade de 300 t/m, também sobre trilhos e com torre de 52 m de altura. “Nossa equipe ofereceu apoio total ao time da CPI Engenharia desde o início do projeto. Devido às restrições de espaço nas laterais, chegamos a pensar em gruas de lança móvel, mas após um estudo cuidadoso, concluímos que usar uma grua com lança horizontal mais curta e grande capacidade de carga, posicionada em uma torre alta, será a melhor alternativa”, comenta Paulo.

Entre os empreendimentos que já iniciaram obras, ou possuem início da construção programado para 2009, estão a iTower do Shopping Iguatemi Alphaville, em Barueri, com inauguração prevista para o ano que vem; o Shopping Vila Olímpia, que abrirá as portas ao público em novembro, e a conclusão de três novos complexos com a bandeira Boulevard Shopping, em Brasília-DF, Belo Horizonte-MG e Belém-PA. Segundo o diretor da Odebrecht Empreendimentos Imobiliários, uma das empresas envolvidas na obra em Barueri, Cláudio Dall’Acqua, “esse projeto não seria possível se não fosse a qualidade das empresas e profissionalismo dos especialistas envolvidos”.

Em Belém, Francisco Dias de Souza Neto, supervisor técnico da Locabens, afirmou que ambas as gruas em operação permanente desde setembro superaram as expectativas da equipe responsável por auxiliar o time da Construtora OAS, tanto em velocidade de operação, quanto em versatilidade e segurança. Paulo Carvalho ressalta que em 2006, a Locabens também participou da construção do Floripa Shopping, em Santa Catarina, um empreendimento da mesma Aliansce Shopping Centers, proprietária do futuro Boulevard em Belém. “No sul, o projeto usou uma Richier 1372B, com capacidade de 240 t/m. Havia espaço e necessidade de elevação precisa de volumes grandes. Já em Belém, como o espaço é menor e está no bairro de maior valorização da cidade, a nossa sugestão foi aproveitar a agilidade da linha ‘city crane’ Potain, através de duas versáteis MC 115B, assim como foi feito no Eldorado de São Paulo. Com baixa emissão de ruídos e capacidade para movimentar até seis toneladas, em raio de 17 metros, e 1,8t na extremidade máxima da lança, a 50 m da torre, nossas duas gruas ofereceram precisão e acesso fácil em toda a área e pavimentos da obra”, afirma.

Com mais de 100 empreendimentos ligados a shoppings no ‘currículo’ e 35 anos de experiência em implantação, operação e assistência técnica de gruas, a Locabens se tornou referência para o Setor e participa ativamente da expansão vivida no mercado nacional. “Colaboramos na construção e em ampliações de estabelecimentos como o Barra Shopping e o Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, e os shoppings Villa Lobos, Metrô Santa Cruz, Bourbon Pompéia e SP Market, em São Paulo, entre muito outros. Normalmente esses empreendimentos são construídos em regiões movimentadas e, nessa circunstância, além da variedade de modelos disponível em nosso parque de gruas, o know how da equipe técnica Locabens faz muita diferença!”, explica Paulo.

Razão contagiante para esse entusiasmo, o crescimento do setor Shopping Center é rápido, mas se mantém alinhado à nova realidade econômica do país e da vida nas grandes cidades. Se na década de sessenta, quando chegou ao Brasil, o Comércio era a principal bandeira dos novos complexos, atualmente a vocação dos shoppings está em agregar Serviços às facilidades em localização e conforto oferecidas por ambientes atraentes, seguros e longe de intempéries. Bancos, academias, cinemas (a quantidade de salas de exibição em shoppings dobrou em 10 anos), laboratórios, serviços públicos e até unidades de ensino são comuns em todos os novos empreendimentos.

Os shoppings brasileiros empregam 730 mil pessoas, oferecem 647 mil vagas para estacionamento, e faturaram R$ 64,6 bilhões em 2008. Somente em 2009, o Setor crescerá 8% e algumas previsões esperam números anuais com dois dígitos até 2011.

Boulevard Shopping Belém – PA
Grua Potain MC 115B

120 Toneladas métricas
Lança de 50 metros (intercambiável com lanças de 25 até 50m)
Altura de até 44 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 44m
Carga máxima de 6T

Carga a 50m: 2,2T

Shopping Bourbon Pompéia – São Paulo -SP
Grua Potain MCi 85A

70 Toneladas métricas
Lança de 50 metros
Altura de até 45 a 50 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 45 a 50m
Carga máxima de 5T
Carga a 50m: 1,3T

Shopping Eldorado – São Paulo-SP
Grua Potain MC 115B

120 Toneladas métricas
Lança de 50 metros

Altura de até 44 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 45m
Carga máxima de 6T
Carga a 50m: 2,2T

Shopping Floripa – Florianópolis-SC
Grua Richier 1372B

240 Toneladas métricas
Lança de 50 metros
Altura de até 35 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 35m
Carga máxima de 12T
Carga a 50m: 4,5T

Shopping Iguatemi – São Paulo-SP
Grua BPR 5091

100 Toneladas métricas
Lança de 45 metros
Altura de até 30 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 30m
Carga máxima de 8T
Carga a 50m: 2,5T

Shopping Iguatemi Alphaville (iTower) – Barueri-SP
Grua Potain MC 175B

170 Toneladas métricas
Lança de 50 metros

Altura de até 140 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 140m

Carga máxima de 8T

Carga a 50m: 2,7T

Shopping Pátio Higienópolis – São Paulo-SP
Grua Potain MC 310 K 12

300 Toneladas métricas
Lança de 30 metros

Altura de até 52 metros úteis sem ancoragens

Altura de trabalho na obra: 52m

Carga máxima de 12T

Carga a 50m: 9,6T

Shopping Raposo – Osasco-SP (etapa 1)
Grua Potain MC 205B

200 Toneladas métricas

Lança de 50 metros (intercambiável com lanças de 25 até 50m)
Altura de até 35 metros úteis sem ancoragens

Altura de trabalho na obra: 35m
Carga máxima de 10T

Carga a 50m: 3T

Grua Richier 1372 B

240 Toneladas métricas

Lança de 50 metros

Altura de até 35 metros úteis sem ancoragens

Altura de trabalho na obra: 35m

Carga máxima de 12T

Carga a 50m: 4,5T

– Shopping Villa Lobos – São Paulo-SP
Grua Richier 1372 B

240 Toneladas métricas
Lança de 50 metros

Altura de até 35 metros úteis sem ancoragens

Altura de trabalho na obra: 35m
Carga máxima de 12T
Carga a 50m: 4,5T

Grua Richier 1295 B

170 Toneladas métricas
Lança de 50 metros
Altura de até 45 metros úteis sem ancoragens
Altura de trabalho na obra: 45m

Carga máxima de 12T
Carga a 50m: 3T

Grua BPR 5091

100 Toneladas métricas

Lança de 45 metros

Altura de até 45 metros úteis sem ancoragens

Altura de trabalho na obra: 45m

Carga máxima de 8T

Carga a 45m: 2,5T

O maior pedido de torres da história da Manitowoc!

Em contínua expansão, Locabens estabelece recorde em aquisição de torres novas.

Entre os dias 2 e 6 de junho, o Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, recebeu a 7ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e a 5ª Feira Internacional de Equipamentos para Mineração, simultaneamente, no evento batizado como M&T Expo 2009.

As feiras ocuparam totalmente os três pavilhões do Imigrantes, e na arena externa, algumas das maiores máquinas que já operaram em solo brasileiro ofereceram um show especial aos mais de 45 mil visitantes do evento. No quesito criatividade, as retroescavadeiras, escavadeiras e empilhadeiras todo terreno da marca JCB foram insuperáveis. E não só devido ao sincronismo das evoluções coreografadas da sua ‘Dancing Diggers’, mas porque todo o ‘show’ integrou uma inteligente ação de marketing que resultou em excelentes negócios. No quesito tecnologia para movimentação vertical, entretanto, o gigantesco Manitowoc 14000 estacionado ao lado da entrada oficial da feira roubou a cena. Se em alguns stands muitas belas garotas foram fotografadas quase como celebridades, não há dúvidas de que entre as máquinas, a mais clicada foi o 14000, que movimenta cargas de até 200t, e pode alcançar 85 metros de altura.

Como representante exclusiva da Potain, marca líder mundial em gruas, a equipe da Locabens esteve presente no stand da Manitowoc, e também realizou demonstrações na área externa. Usando uma grua automontante modelo Igo 36, operada via rádio e com capacidade para transportar até 4t, em doze metros de raio, a Locabens mostrou toda a versatilidade da linha automontante Potain, ao instalar a Igo em uma área de apenas 4m2 e surpreender o público com sua montagem automática, operação remota e agilidade de trabalho que alcança 23 metros de altura. Segundo Paulo César Reis, coordenador de pós-vendas da Manitowoc: “a Locabens acertou em cheio ao trazer uma automontante, justamente por estarmos em um local com pouco espaço livre em solo e com muita interferência aérea de outros equipamentos. A proposta de operação das automontantes é oferecer facilidade de operação, com boa capacidade de elevação e movimentação. E quem assistiu a Igo 36 trabalhando aqui se convenceu do grande potencial dessa pequena grua!”

Na quadra reservada às marcas alinhadas sobre o guarda-chuva Manitowoc, além da Potain Igo e de dois versáteis guindastes National Crane, um deles modelo 1800, montado sobre um chassi Scânia, também chamou atenção a estrutura imponente do guindaste GROVE GMK 7550, com 7 eixos. Representante mais atual da linha todo terreno da empresa, o 7550 pode movimentar até 450 t, e possui braço hidráulico com 60 m.

No stand da Manitowoc o software CraneSTAR para gerenciamento de ativos de guindastes reafirmou a posição de vanguarda da empresa, que além de desenvolver os equipamentos para movimentação vertical mais usados nos cinco continentes, desenvolveu um programa completo para gerir dados e oferecer aproveitamento máximo dos equipamentos aos proprietários de gruas e guindastes. “o CraneSTAR reduz custos e melhora a rentabilidade dos guindastes ao ajudar os usuários no monitoramento de dados críticos, no reconhecimento de tendências e na tomada de decisões”, explica Rene Porto, gerente de administração de vendas da Manitowoc para a América do Sul. “Através do novo software, que até o final do ano será componente de série em vários modelos Manitowoc e Potain, os nossos clientes poderão monitorar o uso do motor, as mudanças de localização, a produtividade diária, os sistemas críticos e muito mais. E ao acompanhar de perto essas e outras informações operacionais de cada equipamento, será possível reduzir custos, aumentar o tempo de operação e planejar manutenções preventivas, ações que influenciam diretamente na lucratividade dessas máquinas” complementa.

No dia 3, a diretoria da Manitowoc do Brasil reuniu seus principais clientes no stand da empresa e ofereceu duas homenagens especiais. Júlio Simões e Amilcar Spinetti Filho, respectivamente presidente e gerente geral de operações da empresa Locar Transportes Técnicos e Guindastes, foram homenageados por terem estabelecido o primeiro contrato de serviço tipo “banco de horas” no mundo. E o diretor técnico da Locabens, Paulo Carvalho, recebeu uma placa comemorativa atestando que, a Locabens foi a empresa que realizou a maior compra de elementos de torre S24 de uma só vez, em toda a história da Manitowoc / Potain.

Segundo Paulo, entre 2008 e 2009, a Locabens adquiriu 42 novas gruas Potain e, em maio de 2009, o parque da empresa já reunia 114 das 120 unidades que seu cronograma de crescimento contempla em 2009. “Desde a sua criação, a Locabens estabeleceu como missão oferecer as melhores soluções em transporte vertical, baseada em especialização técnica, planejamento operacional, segurança e, principalmente, em ampla variedade de equipamentos. Nós levamos a sério a idéia de que há uma grua ideal para atender às especificações de cada empreendimento. E como o universo de atuação da nossa equipe compreende todo o Brasil e muitos países vizinhos, renovar e ampliar a gama de equipamentos que temos disponível faz parte do cotidiano da Locabens”, explica. “Eu admito que me surpreendi com a homenagem, pois não imaginava que a nossa participação junto à Manitowoc fosse tão expressiva. Ficamos honrados por alcançar essa posição, mas acho muito possível superar esse recorde em breve. O nosso time está otimista e o processo de crescimento da Locabens na pára”, conclui.

Contagem Regressiva

Even usa gruas Potain para garantir agilidade máxima, com segurança, em empreendimento de luxo.

O tradicional bairro Ipiranga, em São Paulo, foi escolhido para receber um inovador conjunto de edifícios residenciais, o Condomínio Plaza Mayor Ipiranga, localizado na rua Tabor, 689 x rua do Manifesto. A obra possui 25.700 m² de área, onde 7 torres estão em construção para acolher 386 apartamentos, com área particular que varia de 142 a 409 m².

A Even Construtora, que foi eleita a maior construtora do Estado de São Paulo pelo segundo ano consecutivo, planeja inaugurar o condomínio de luxo em fevereiro de 2011. E para cumprir um cronograma tão ousado, fundamentou sua estratégia em materiais de primeira linha e técnicas de construção inovadoras.

Para garantir que as operações de movimentação vertical sejam precisas e ocorram com a maior agilidade possível, a Construtora buscou apoio da equipe técnica da Locabens, que recomendou 03 gruas de lança horizontal da marca Potain, com altura inicial de 44m e final de 120m, e lanças de 50m e 55m.

“No canteiro de obras da Even no Ipiranga, encontramos as condições técnicas ideais para implantar gruas Potain MC115B, e aproveitar o melhor desempenho que esses equipamentos podem oferecer. Cada grua atende duas torres, e devido à altura dos edifícios, somente com modelos de alta performance, como esses, será possível cumprir o cronograma da obra”, afirmou Paulo Carvalho, diretor técnico da Locabens. Ele ainda explicou que as gruas que foram implantadas são de médio porte, e apresentam como qualidades principais a baixa emissão de ruídos, o consumo energético reduzido e a agilidade no transporte de volumes com até 6t, em raio de 20 metros, e 2,2t na ponta da lança de 50m. “Este modelo é um dos líderes em vendas entre os modelos da Potain e, no Brasil, sua demanda está em crescimento”, finaliza Paulo.

De acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo – Secovi-SP, o mercado de imóveis residenciais novos na capital paulista superou as expectativas para 2009, com a venda de 35,8 mil unidades e crescimento de 9,1% em relação ao ano anterior. O Sindicato estima crescimento de até 15% no mercado imobiliário brasileiro em 2010, considerando lançamentos e vendas.

Como líder nacional em locação e venda de gruas, e serviços especializados em movimentação vertical de grandes volumes, a Locabens participa ativamente desse crescimento, aumentando e atualizando regularmente o seu parque de gruas. “Desde o início do ano, já adquirimos 3 novas MC115 de um total de 10 gruas que serão compradas em 2010. E no primeiro semestre alcançaremos 150 gruas disponíveis para locação. Mais que quantidade e equipamentos novos, nosso objetivo é sempre oferecer o equipamento certo para cada necessidade”, afirma André Lacerda, responsável pela Administração de Vendas da empresa.

Energia Termonuclear

Locabens participará da construção de Angra III.

A terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, complexo instalado na praia de Itaorna, em Angra dos Reis – Rio de Janeiro, será construída pela Andrade Gutierrez, uma das maiores empresas especializadas em empreendimentos de grande porte na América Latina.

Quando iniciar atividades, a nova usina terá potência elétrica bruta de 1.405 MWe, com capacidade para gerar até 11 milhões de MWh por ano – energia equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro – e será similar a Usina Angra II, em operação há mais de 8 anos. A experiência adquirida na construção da segunda usina comprovou a capacidade técnica das empresas nacionais para atuar com segurança no segmento. E para garantir precisão em todas as operações de movimentação vertical, tanto na construção quanto na montagem da planta, a Andrade Gutierrez deu preferência à equipe de profissionais da Locabens e aos equipamentos da Potain.

O prazo estimado para a conclusão de Angra III é de 5,5 anos, a partir do início da concretagem das fundações do edifício do reator, que começou em abril de 2010. No canteiro de obras, foi implantada um grua de lança horizontal Potain MC175-B, com altura inicial de 64m, e lança de 45m, uma grua de lança móvel MCR225-A (a primeira vendida no Brasil) e uma automontante hidráulica IGO36 e segundo Paulo Carvalho, diretor técnico da Locabens: “além dessas gruas, durante a construção, ainda serão implantadas mais duas Potain MC225-A e outras três MC205-B. O objetivo é assegurar eficiência máxima em todas as etapas da obra, através de operações precisas, de movimentação de estruturas e equipamentos”.

Além das obras civis, técnicos da Locabens também estarão presente durante a fase de implantação, que inclui a montagem eletromecânica, o comissionamento de equipamentos e sistemas. “Nossa equipe participará da implantação em Angra III por aproximadamente seis meses meses e, nesse período, cada operação será acompanhada de perto”, comenta Deise Leandro, gerente operacional da Locabens. “Durante toda a obra, faremos inspeções trimestrais nos equipamento afim de garantir sua melhor performance”, complementa.

“As oito gruas vendidas ao projeto Angra III foram entregues em tempo recorde, entre 30 a 45 dias após o pedido, cumprindo o ambicioso cronograma definido pelo cliente”, afirma Paulo Carvalho.

O local definido para a implantação das usinas em Angra é monitorado desde a década de 70, através de estudos e programas ambientais, seguindo as normas internacionais, e a construção de Angra III estará sujeita ao contínuo atendimento das exigências relacionadas ao Sistema de Qualidade para a Construção das Estruturas de ANGRA III, listadas no Relatório de Fiscalização RFCGRC-001/10.